Março é mês que comemoramos o Dia da Mulher e por isso nossa programação tem uma poção extra feminina. Confira!
CONTAÇÃO DE HISTÓRIA
As panquecas de Mama Panya
Quando: dia 14 de março
Onde: Arco-Íris / Biblioteca
Horário: às 14h
Classificação Indicativa: Livre
Descrição: A palavra AGBALÁ traz o sentido de “semente continente”. A cabaça é essa semente que guarda em si a essência de uma origem. Com esse conceito foi formado o Agbalá Conta, núcleo de narradoras e artistas que se dedica a pesquisas e criações de narrativas, de experiências teatrais, musicais e de arte-educação. O intuito é compartilhar e contribuir para a formação cultural acerca dos mitos e contos africanos, afro-brasileiros e indígenas. Desde 2007, Giselda Perê (fundadora do núcleo) forma parcerias artísticas para o desenvolvimento de repertório de histórias e registro de imagens. Os espetáculos utilizam diferentes recursos das artes cênicas e da música, como manipulação de bonecos, objetos e adereços, sonoplastia e execução de canções ao vivo, além de brincadeiras da cultura popular.
MÚSICA
FÁBRICA DE ANIMAIS – QUINTA INDEPENDENTE
Quando: dia 14 de março
Onde: Anfiteatro
Horário: às 20h30
Classificação Indicativa: 16 anos
Descrição: A banda paulistana Fábrica de Animais, mistura rock, soul e blues, já gravou dois álbuns pela Baratos Afins, em 2012 e 2016. Além de trazer canções de seu primeiro álbum, o segundo disco da banda tem produção fonográfica de Luiz Calanca, um dos maiores pesquisadores e produtores musicais do Brasil. A capa e as ilustrações são do cartunista Angeli. O grupo, que completa 12 anos em 2019, toca somente repertório próprio: rock urbano que traz ao palco a rua e seus personagens.
MÚSICA
CCJ É ROCK: FAR FROM ALASKA
Quando: dia 16 de março
Onde: Anfiteatro
Horário: às 20h
Classificação Indicativa: 16 anos
Descrição: Destaque do cenário atual do rock nacional, a banda potiguar promove seu segundo álbum, “Unlikely” (2017). O trabalho surge três anos após o elogiado “modeHuman” (2014) e carrega influências do pop e da música eletrônica, sem deixar o rock de lado.
MÚSICA
IN VENUS – QUINTA INDEPENDENTE
Quando: dia 21 de março
Onde: Anfiteatro
Horário: às 20h30
Classificação Indicativa: 16 anos
Descrição: In Venus traz ao Centro Cultural da Juventude seu repertório com a banda em nova formação. Formada em São Paulo em 2015, a banda de no wave / post-punk feminista tem crescido dentro da atual cena independente paulistana graças a uma sonoridade elaborada que valoriza a construção de arranjos por meio de camadas sonoras diversas e letras de cunho feministas e anticapitalistas. Atualmente, a In Venus é composta por Cint Ferreira (voz e teclado), Jiulian Regine (bateria), Rodrigo Lima (guitarra) e Patricia Saltara (baixo). Em 2016, a In Venus lançou “Mother Nature”, primeiro single e videoclipe do grupo. Em 2017 divulgou o segundo single, “Youth Generation”, e no final de maio do mesmo ano estreou em todas as plataformas digitais o debut “Ruína”, produzido por Lucas Lippaus no Estúdio Aurora, em São Paulo. E em 2018 lançou o EP “Refluxo”, produzido por Desirée Marantes e gravado no T-Recs, estúdio do selo Hérnia de Discos.
MÚSICA
YZALÚ – QUINTA INDEPENDENTE
Quando: dia 28 de março
Onde: Anfiteatro
Horário: às 20h30
Classificação Indicativa: 16 anos
Descrição: Yzalú é cantora, rapper, compositora e violonista da Grande São Paulo. Tem 13 anos de carreira e trabalha na união da linguagem do rap com o violão. Com seu primeiro álbum, “Minha Bossa é Treta”, experimentou ritmos como rap, MPB, samba jazz e afrobeat. O trabalho de Yzalú transita entre a música e a transformação social, tendo reconhecimento de artistas como Elza Soares e Marina Lima.
TEATRO
BOUQUET DE ÚTEROS
Quando: dia 31 de março
Onde: Anfiteatro
Horário: ás 18h
Direção: Carol Pineiro e Juão Nin
Classificação Indicativa: Bouquet de Úteros é um projeto da Cia de Arte – Teatro Interrompido e foi contemplado pelo Programa VAI 2018. É um monólogo da atriz Carol Piñeiro que trata do tema misoginia. Os homens adoram presentear as mulheres com flores e rosas. É um costume que promove um paradoxo romântico, uma contradição simbólica: entregar a morte em mãos, enquanto o desejo é vida. Vida ao lado do outro, vida dentro do ventre, vida longa, vida. Bouquet de Úteros é a compilação de 5 histórias de mulheres que foram presenteadas pela sociedade com um punhado de ignorância sobre o feminino e suas etapas de existência. Memórias sobre misoginia no lado materno da família de Carol Piñeiro.
MÚSICA
XENIA FRANÇA
Horário: às 20h
Quando: dia 23 de março
Classificação Indicativa: 16 anos
Descrição: Xenia França é baiana e radicada em São Paulo. Começou na carreira em 2007 quando cantava no extinto grupo Capadoxe e também integrou a banda Aláfia. Inserida em um cenário artístico de resgate e propagação da cultura afro-brasileira, a cantora se transformou em uma referência de empoderamento e comportamento feminino. Com pouco tempo de careira e dois discos lançados, “A Coragem da Luz” e “Xênia”, já dividiu o palco com Elza Soares, Maria Bethânia, Emicida, Criolo, Margareth Menezes, Teresa Cristina, Filipe Catto, Roberta Estrela D’Alva, Larissa Luz, Pipo Pegoraro, Batanga & Cia e mais.
SARAU
ELO DA CORRENTE
Horário: das 15h30 às 17h30
Classificação Indicativa: Livre
Descrição: O Sarau Elo da Corrente é uma roda de poesias idealizada por Michel Yakini e Raquel Almeida e realizada mensalmente no Bar do Santista. Desde 2007 o sarau fortalece a literatura e suas vozes nas noites de quinta-feira no bairro de Pirituba, mas expande seu conhecimento e parceria com projetos em todas as regiões da cidade de São Paulo. O Elo da Corrente conta com a participação de Zezé Motta.
MÚSICA
ZEZÉ MOTTA – ATENDENDO A PEDIDOS
Horário: às 18h
Classificação Indicativa: Livre
Descrição: Aos 50 anos de carreira, Zezé Motta é um dos personagens mais interessantes da cultura negra brasileira. Atriz de cinema, teatro, televisão e cantora, apresenta um show reunindo parte dos clássicos de Luiz Melodia que ela gravou, como Magrelinha, Dores de Amores e outras que estão em “Negra Melodia”. Zezé sempre gostou de homenagear seus compositores preferidos em shows, cantando Caetano Veloso, Luiz Melodia, Jards Macalé e Elizeth Cardoso, entre outros. Então, ao longo deste tempo, anotou as músicas que, independentemente dos compositores, eram as mais aclamadas pelo público e mesmo que não estivessem no repertório de determinado show, eram pedidas para que cantasse. Assim surgiu o show “Atendendo a Pedidos”. A voz poderosa da artista ecoa na história da música brasileira há muito tempo, desde os anos 1970, quando gravou seu primeiro disco solo, com músicas inéditas de compositores como Rita Lee e Moraes Moreira. Sua voz imortalizou clássicos como “Trocando em Miúdos”, de Chico Buarque e Francis Hime, e “Pecado Original”, de Caetano Veloso.